domingo, junho 22, 2014

O resto pode esperar e vir mais tarde

As cidades de Maputo e da Matola vão ter novos e mais autocarros. Quantos, não foi divulgado. O “Notícias” do passado dia 18, titula na página 3 Novos autocarros para Maputo e Matola. Logo a seguir escreve que O Governo acaba de recomendar as empresas municipais de transporte público de Maputo e da Matola para adquirirem ainda este ano autocarros com vista a minimização da crise do serviço que se regista nestas duas urbes. Segundo o matutino de Maputo, Pedro Inglês, secretário permanente do Ministério dos transportes e Comunicações (MTC), que ontem revelou o dado em Maputo, não avançou o número, não avançou o número de machim bombos julgados necessários, mas salientou que deverão começar a chegar ainda este ano. (...) Inglês explicou que a aquisição de mais meios circulantes para estas duas empresas, que será por via de concurso público, constitui uma das medidas para responder à crise aguda de transporte nas duas cidades. Neste processo será igualmente contemplado o município da Beira. Acrescenta a local que Entre acções a médio e/ou a longo prazo o secretário permanente do MTC falou da criação de faixas específicas para autocarros, construção de mais estradas, como a Circula de Maputo já em curso, bem como a reabilitação de outras rodovias. Pode questionar-se se as duas cidades necessitam, efectivamente, de mais viaturas novas. Ou de muitas viaturas novas. E se as aquisições previstas não constitui um gasto desnecessário de dinheiro. Senão haverá, inclusive, uma solução mais racional, mais lógica, mais económica. Por hipótese, reparar as dezenas de viaturas que se encontram paradas por avaria ou por falta de assistência técnica. Por fim, indo ao que parece ser o problema de fundo, coloca-se a questão de saber se as referidas empresas tem capacidade técnica, conhecimentos, para gerir frotas com tamanha dimensão. Pode acontecer que não. Se assim, a situação parece aconselhar que, antes do mais, se invista na aquisição de conhecimentos. O resto pode esperar e vir mais tarde.