domingo, novembro 24, 2013

Os reformados agradecem

A boa notícia chegou. Finalmente. Segundo o jornal “Notícias” (edição da passada quinta-feira, página 5) o INSS reajusta pensões. E começa [por escrever que O Conselho de Administração do INSS decidiu fixar, com efeitos a partir do presente mês de Outubro, uma nova pensão mínima no valor de 3000 meticais e um acréscimo de 930 meticais nas de valor superior àquele. Acrescenta o matutino que Segundo deu a conhecer o respectivo presidente do Conselho de Administração, Francisco Mazoio, os 930 meticais indexados às pensões superiores a 3000 meticais corresponde à diferença entre a pensão mínima actual e a que figurou até Setembro. Acrescentou o antigo dirigente sindical, falando à margem do XXV Conselho Coordenador do Ministério do Trabalho, que Tínhamos uma pensão mínima de 2070 meticais e a diferença será acrescida a todas as pensões que o INSS atribui. Esta decisão corresponde ao compromisso desta instituição no sentido de melhorar continuamente as condições de vida dos pensionistas e de todos os que recebem prestações do INSS. Segundo terá dito o PCA do INSS, esta nova pensão mínima e os acréscimos feitos estão dentro dos limites prudenciais e o seu impacto financeiro não vai implicar qualquer mexida nos limites de contribuição das empresas e dos trabalhadores. Por outro lado, segundo indicou, o estudo autuarial apresentado recentemente por uma equipa técnica demonstra que o INSS tem capacidade para suportar a despesa sem constrangimentos em termos financeiros. Mais disse o informador do jornal “Notícias” que Pretendemos que aqueles trabalhadores que deram toda uma vida a trabalhar na reconstrução e desenvolvimento do país e que ao reformarem tenham uma vida condigna por isso resolvemos rever a pensão mínima. Se bem entendemos o que o jornal escreve, ou o que quer dizer com o que escreve, o problema do INSS não é de falta de dinheiro. Nem de falta de capacidade financeira. Terá sido, nos últimos muitos anos, de má gestão. Talvez até de corrupção e de muita vigarice. Daí a sugestão de uma auditoria forense para se saber quem foi quem que se sentou no cadeirão de PCA do INSS. E o que fez ou não fez com o dinheiro que os trabalhadores deste país descontaram durante décadas. Convenhamos que a decisão do INSS é de todo em todo justa. Pode dizer-se que peca por tardia. Mas como diz o povo, vale mais tarde do que nunca. Recordemos que desde há muitos anos foi agora a primeira vez que os reformados tiveram um aumento visível. Embora não tão significativo como gostariam e como julgam merecer. Contudo, esperemos que seja o início de uma nova era na gestão do INSS. E que estes aumentos se repitam anualmente. Desde já, os reformados agradecem.