domingo, fevereiro 16, 2014

Em nome do Soberano

Por motivos de doença, e consequente internamento numa clínica d cidade de Maputo, não me foi possível escrever a minha habitual crónica na semana que passou. Os homens são. São como s nações. De quando em quando adoecem. E, como todos sabemos. Neste momento a não moçambicana está doente. Parte dos seus filhos está desavinda. Estão divididos. Estão com dificuldades em que se unirem e em se entenderem no que respeita à manutenção da paz. Apesar dos vários e muitos apelos nesse sentido. Vindos dos mais diversos quadrantes. E, também e sobretudo vindos do povo. Do Soberano. E, o Soberano é sempre Soberano. É preciso saber respeitar os seus desejos, a sua vontade. Mesmo quando ou possa ser necessário rever os métodos e os critérios de divisão do espólio de guerra. E, aqui não há médico que possa curar a doença da nação moçambicana. Não estamos perante um caso de medicina. Doentes estão também as cidades da Matola e de Maputo devido ao mau estado de muitas das suas artérias. De que se ressentem e que afecta muitos automobilistas. Principalmente “Chapeiros”. De uma e de outra cidade, não com rara frequência, surgem notícias de paralisação da circulação. Como aconteceu na passada terça – feira (“Notícias do dia 5, página 3) que titula “Chapas param na Costa do Sol”. E que logo a seguir escreve: Os “chapas” que ligam Costa do Sol e Baixa ou bairro do Jardim, na cidade de Maputo suspenderam a circulação ao meio da manhã de ontem, exigindo o tapamento de buracos na zona do Game, na avenida da Marginal. Ainda segundo o matutino, Contrariamente aos das outras rotas da capital e/ou da Matola, aqueles transportadores tentaram minimizar a degradação da via com meios próprios, num exercício de desespero. De facto, por volta das 7 horas os “chapeiros” começaram a concentrar-se nas imediações daquele supermercado, por sinal a zona mais degradada, e a partir das cerca das 9 horas com pás, carrinhos de mão ou mesmo só com as mãos ensaiaram o tapamento dos buracos com areia e pedras retiradas da berma da via. As consequências imediatas desta paralisação foram prejuízos para centenas ou milhares de pessoas. Vejamos o que escreve o “Notícias”: Enquanto isso, centenas de cidadãos que pretendiam entrar no centro d cidade ou sair para a zona da praia aguardavam nas paragens ou viam-se obrigados a caminhar, o que gerou constrangimentos de vária ordem. Por tantas vezes se repetiram, este género de paralisações correm o risco de se banalizarem. É preciso saber evitar que isso venha a acontecer. Em nome do Soberano.